Em
conjunto com a Superintendência Regional do Trabalho do RS, o
Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional – FOGAP e o Fórum
Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil- FEPETI
realizou a terceira edição da Feira de Aprendizagem
Profissional, nos dias 13 e 14 de novembro. O evento aconteceu no
Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul (PUCRS), e reuniu 37 entidades formadoras de todo o Estado.
A
convite do Ministério Público a professora Jacqueline Aguiar que atua como articuladora municipal do "MPT na Escola" –
apresentou a experiência do município de Porto Alegre no Programa
“Todos juntos contra o Trabalho Infantil”. A articuladora municipal deu destaque
ao entrelaçamento pedagógico com o tema de enfrentamento ao
trabalho infantil tendo na aprendizagem profissional uma das
estratégias mais eficazes.
Conteúdo produzido pela cobertura Audiocomunicativa: Polo Marista de Formação Tecnológica
Com alegria divulgamos que dois trabalhos realizados na EMEF Mario Quintana receberam destaque na etapa nacional do concurso cultural MPT na Escola.
Sétimo Lugar na Categoria Curta-metragem com o trabalho "Vida de aprendiz " do Grupo 2 - alunos do 6° e 7º do ensino fundamental realizado pelos alunos:
Barbara Krysti Ellen Rodrigues Moraes
Kamilly Vitória Luna Da Silva
Maicon Dutra Portela Júnior
Mara Raquel Dos Santos De Oliveira
Thaise Emanuela Da Fonseca Trindade
Terceiro Lugar na Categoria Desenho com o trabalho Aprendizagem profissional: Uma chance para todos do Grupo 2 - alunos do 6° e 7º do ensino fundamental realizado pelo aluno:
MPT
na Escola realizou premiação de concurso cultural em 10/10
O
Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS)
realizou em 10 de outubro a cerimônia de premiação do MPT na
Escola RS 2019, contemplando alunos de escolas públicas do Ensino
Fundamental gaúcho autores dos melhores trabalhos
artístico-culturais elaborados ao longo do projeto em 2019. A
cerimônia aconteceu no auditório do Ministério Público Estadual,
na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, 80, a partir das 14h.
Mais
de 180 trabalhos,
de 451 alunos,
de 37 municípios
gaúchos, participaram da etapa estadual do prêmio, que chegou ao
seu terceiro ano no Estado. Foram premiadas as escolas dos três
melhores trabalhos de cada categoria (conto, música, poesia, desenho
e curta-metragem). A escolha foi feita entre trabalhos selecionados
previamente pelos Municípios que participam do projeto.
As
escolas EMEF Mario Quintana, no bairro Restinga, e EMEF Marcírio
Goulart Loureiro, bairro Aparício Borges, foram agraciadas, com a
premiação da etapa estadual do concurso cultural MPT na Escola,
promovido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
Pelo
terceiro ano consecutivo, a Mario Quintana representará Porto Alegre
na etapa nacional do concurso. A escola venceu na categoria
curta-metragem para alunos do 6º e 7º anos, com o vídeo “Vida de
Aprendiz”, produzido pelos alunos Barbara Krysti, Ellen Rodrigues
Moraes, Kamilly Vitória Luna da Silva, Maicon Dutra Portela Júnior,
Mara Raquel dos Santos de Oliveira e Thaise Emanuela da Fonseca
Trindade. A peça mostrou que as vagas de aprendizagem reservadas
pelas empresas aos adolescentes por meio da lei do Jovem Aprendiz
podem ser uma opção para aqueles que precisam ajudar suas famílias
sem abandonar a escolarização.
Também
foi a primeira colocada na categoria desenho 6º e 7º anos, com a
ilustração “Aprendizagem Profissional: uma chance para todos”,
de Weslley Porcela da Silva, e ficou em segundo lugar na categoria
conto, com o título “Acredite nos seus Sonhos”, escrito por
Nicolas Rafael de Almeida Tavares. A Marcírio Goulart conquistou o
segundo lugar na categoria desenho 4º e 5º anos, com o título
“Trabalho Infantil é Crime”, da aluna Giovanna Gomes Paqualin.
Os
trabalhos são resultado de atividades em sala de aula sobre o
combate ao trabalho infantil e materializam uma importante ação
prevencionista sobre esse importante tema social.
Hoje vamos utilizar esse canal de comunicação para divulgar o “Game da Cidadania”.
O “Game da cidadania” é uma iniciativa da CGU – Controladoria Geral da União que visa promover entre as novas gerações o debate sobre ética, transparência pública, controle social e cidadania, despertando o compromisso com o bem-estar coletivo.
Alguns temas tratados no jogo são: respeitar filas, respeitar assentos preferenciais nos transportes coletivos, sensibilizar sobre o ECA, realizar a separação do lixo, entre vários outros temas da vida cotidiana.
O jogo se divide em três etapas, onde, em cada uma há 5 questões. Ao acertar cada questão, o jogador acumula 1000 pontos. Ao final das 3 fases, o jogador que totalizar 15000 pontos recebe uma medalha e a possibilidade de participar da etapa seguinte, que consiste na criação de um vídeo sobre a conduta cotidiana anticorrupção de que trata o jogo.
A etapa seguinte do jogo, que compreende então a criação de um vídeo, estimula a ampliação da fluência digital dos estudantes e pode ser considerada um bom mobilizador da ação pedagógica utilizando recursos de espaços tecnológicos presentes nas escolas.
A comissão organizadora do prêmio MPT na Escola no Rio Grande do Sul apurou nesta segunda-feira (26/8) os trabalhos vencedores da edição 2019 do concurso artístico-cultural, que chega a seu terceiro ano no Estado. Cerca de 451 alunos participaram desta edição. Serão premiadas as escolas, professores e estudantes autores dos três melhores trabalhos classificados em cada categoria (conto, música, poesia, desenho e curta-metragem). A cerimônia de premiação acontece em 10/10 no auditório do Ministério Público Estadual (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80).
Os prêmios para as escolas serão em reversões de valores de termo de ajuste de conduta (TAC) em bens: R$ 1500 para o primeiro lugar, R$ 1000 para o segundo, e R$ 500 para o terceiro. Os valores são originários de TAC firmado pela arroz Pilecco. Os trabalhos em primeiro lugar se classificam automaticamente para a etapa nacional do prêmio, cuja cerimônia ocorre anualmente em Brasília.
Com alegria destacamos que Porto alegre obteve sucesso em quatro categorias!
Curta
6º e 7º anos
1º
Porto Alegre
2º Xangri-lá
3º Sobradinho
Desenho
4º e 5º anos
1º Canoas
2º
Porto Alegre
3º Não Me
Toque
Desenho
6º e 7º anos
1º
Porto Alegre
2º
Imbé
3º Estrela
Conto
6º e 7º anos
1º Capão da
Canoa
2º
Porto Alegre
3º Três
Forquilhas
Os trabalhos inscritos são resultado de atividades em sala de aula sobre os temas, com material de apoio fornecido pelo Ministério Público do Trabalho (veja a lista completa abaixo). 50 Municípios gaúchos participaram das atividades neste ano, e 37 deles inscreveram um trabalho de cada categoria, após seleção municipal prévia.
Relembre os trabalhos e seus autores:
Curta 6º e 7º anos - 1º Porto Alegre
EMEF Mario Quintana
Título: Vida de aprendiz
Barbara Krysti Ellen Rodrigues Moraes
Kamilly Vitória Luna Da Silva
Maicon Dutra Portela Júnior
Mara Raquel Dos Santos De Oliveira
Thaise Emanuela Da Fonseca Trindade
Desenho 4º e 5º anos - 2º Porto Alegre
EMEF Marcírio Goulart Loureiro
Título: Trabalho Infantil é crime
Aluna: Giovanna Gomes Paqualin
Desenho 6º e 7º anos - 1º Porto Alegre
EMEF Mario Quintana
Título:Aprendizagem profissional: Uma chance para todos
Aluno: Weslley Porcela Da Silva
Conto 6º e 7º anos - 2º Porto Alegre
EMEF Mario Quintana
Título:Acredite nos seus sonhos
Aluno: Nicolas Rafael de Almeida Tavares
Acredite nos seus Sonhos
Certo dia de outono havia uma menina chamada Ana. Ela era adotada e morava com sua mãe Paula. Ana tinha treze anos de idade. A mãe dela não tinha muito dinheiro. Pelo contrário, ela ganhava R$ 250,00 por mês. Ela trabalhava num pequeno mercado de faxineira.
A menina pediu para sua mãe botá-la na escola. Mas, ela não gostava muito de ir à aula porque todos riam dela porque ela não tinha muitas roupas boas. Ela tinha um tênis com alguns buracos, três casacos velhos e ela também não tinha muitas roupas de usar quando o dia estivesse frio. Ana também não tinha o que comer. Ela não tomava café da manhã porque não tinha. Ana comia na escola e depois só comia à noite. E a única coisa que Ana jantava era um Miojo.
Ana queria muito ser maior de idade para poder trabalhar. Mas, muitos falavam que ela não ia conseguir um bom emprego porque não estudava direito. Porém, Ana não sabia que existia o projeto jovem aprendiz do Ministério Público do Trabalho que incentivava jovens como ela a participar. Porém, um amigo dela era aprendiz e ela perguntou pra ele com que ele trabalhava e este falou:
- Não vou te falar. Você nunca vai conseguir uma vaga de jovem aprendiz.
Ana ficou muito triste mas não desistiu. Pedro que também era amigo de Ana tinha um celular e resolveu ajudá-la. Montou um currículo pra ela com as informações dos seus documentos. No início, Ana não sabia que iria dar certo. Quando ela foi pra escola, Pedro deu a notícia que ela foi aceita numa empresa de eletrônicos como jovem aprendiz. O salário dela seria de R$ 550,00.
Com o seu primeiro salário, Ana comprou roupas novas. Começou a ajudar a sua mãe e comprou novas roupas pra ela também. Ana provou para todas as pessoas que tudo é possível graças ao amigo dela e ao M.P.T. que estimula projetos como a aprendizagem profissional.
Passados alguns anos, quando Ana completou vinte e cinco anos de vida, ela teve um menino. Quando o filho dela fez catorze anos, ela o incentivou a se inscrever pra concorrer a uma vaga de jovem aprendiz. Agora, ela e seu filho têm um futuro melhor. Depois que ela começou na empresa de eletrônicos, Ana nunca mais passou fome ou foi zoada por causa das suas roupas. Ela abriu sua própria empresa de eletrônicos e contrata vários estudantes para terem a oportunidade de participar de um programa de qualificação profissional.