A comissão organizadora do prêmio MPT na Escola no Rio Grande do Sul apurou nesta segunda-feira (26/8) os trabalhos vencedores da edição 2019 do concurso artístico-cultural, que chega a seu terceiro ano no Estado. Cerca de 451 alunos participaram desta edição. Serão premiadas as escolas, professores e estudantes autores dos três melhores trabalhos classificados em cada categoria (conto, música, poesia, desenho e curta-metragem). A cerimônia de premiação acontece em 10/10 no auditório do Ministério Público Estadual (Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, 80).
Os prêmios para as escolas serão em reversões de valores de termo de ajuste de conduta (TAC) em bens: R$ 1500 para o primeiro lugar, R$ 1000 para o segundo, e R$ 500 para o terceiro. Os valores são originários de TAC firmado pela arroz Pilecco. Os trabalhos em primeiro lugar se classificam automaticamente para a etapa nacional do prêmio, cuja cerimônia ocorre anualmente em Brasília.
Com alegria destacamos que Porto alegre obteve sucesso em quatro categorias!
Curta
6º e 7º anos
1º
Porto Alegre
2º Xangri-lá
3º Sobradinho
Desenho
4º e 5º anos
1º Canoas
2º
Porto Alegre
3º Não Me
Toque
Desenho
6º e 7º anos
1º
Porto Alegre
2º
Imbé
3º Estrela
Conto
6º e 7º anos
1º Capão da
Canoa
2º
Porto Alegre
3º Três
Forquilhas
Os trabalhos inscritos são resultado de atividades em sala de aula sobre os temas, com material de apoio fornecido pelo Ministério Público do Trabalho (veja a lista completa abaixo). 50 Municípios gaúchos participaram das atividades neste ano, e 37 deles inscreveram um trabalho de cada categoria, após seleção municipal prévia.
Relembre os trabalhos e seus autores:
Curta 6º e 7º anos - 1º Porto Alegre
EMEF Mario Quintana
Título: Vida de aprendiz
Barbara Krysti Ellen Rodrigues Moraes
Kamilly Vitória Luna Da Silva
Maicon Dutra Portela Júnior
Mara Raquel Dos Santos De Oliveira
Thaise Emanuela Da Fonseca Trindade
Desenho 4º e 5º anos - 2º Porto Alegre
EMEF Marcírio Goulart Loureiro
Título: Trabalho Infantil é crime
Aluna: Giovanna Gomes Paqualin
Desenho 6º e 7º anos - 1º Porto Alegre
EMEF Mario Quintana
Título:Aprendizagem profissional: Uma chance para todos
Aluno: Weslley Porcela Da Silva
Conto 6º e 7º anos - 2º Porto Alegre
EMEF Mario Quintana
Título:Acredite nos seus sonhos
Aluno: Nicolas Rafael de Almeida Tavares
Acredite nos seus Sonhos
Certo dia de outono havia uma menina chamada Ana. Ela era adotada e morava com sua mãe Paula. Ana tinha treze anos de idade. A mãe dela não tinha muito dinheiro. Pelo contrário, ela ganhava R$ 250,00 por mês. Ela trabalhava num pequeno mercado de faxineira.
A menina pediu para sua mãe botá-la na escola. Mas, ela não gostava muito de ir à aula porque todos riam dela porque ela não tinha muitas roupas boas. Ela tinha um tênis com alguns buracos, três casacos velhos e ela também não tinha muitas roupas de usar quando o dia estivesse frio. Ana também não tinha o que comer. Ela não tomava café da manhã porque não tinha. Ana comia na escola e depois só comia à noite. E a única coisa que Ana jantava era um Miojo.
Ana queria muito ser maior de idade para poder trabalhar. Mas, muitos falavam que ela não ia conseguir um bom emprego porque não estudava direito. Porém, Ana não sabia que existia o projeto jovem aprendiz do Ministério Público do Trabalho que incentivava jovens como ela a participar. Porém, um amigo dela era aprendiz e ela perguntou pra ele com que ele trabalhava e este falou:
- Não vou te falar. Você nunca vai conseguir uma vaga de jovem aprendiz.
Ana ficou muito triste mas não desistiu. Pedro que também era amigo de Ana tinha um celular e resolveu ajudá-la. Montou um currículo pra ela com as informações dos seus documentos. No início, Ana não sabia que iria dar certo. Quando ela foi pra escola, Pedro deu a notícia que ela foi aceita numa empresa de eletrônicos como jovem aprendiz. O salário dela seria de R$ 550,00.
Com o seu primeiro salário, Ana comprou roupas novas. Começou a ajudar a sua mãe e comprou novas roupas pra ela também. Ana provou para todas as pessoas que tudo é possível graças ao amigo dela e ao M.P.T. que estimula projetos como a aprendizagem profissional.
Passados alguns anos, quando Ana completou vinte e cinco anos de vida, ela teve um menino. Quando o filho dela fez catorze anos, ela o incentivou a se inscrever pra concorrer a uma vaga de jovem aprendiz. Agora, ela e seu filho têm um futuro melhor. Depois que ela começou na empresa de eletrônicos, Ana nunca mais passou fome ou foi zoada por causa das suas roupas. Ela abriu sua própria empresa de eletrônicos e contrata vários estudantes para terem a oportunidade de participar de um programa de qualificação profissional.
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